Realização total

Realização total
por Camila Hessel
Trabalho X vida pessoal = sacrifício. Incomodado com essa equação, Stewart Friedman criou uma avaliação em que o voto da família equivale ao dos chefes

O MENTOR DO PROGRAMA Stewart Friedman, professor de Wharton: uma avaliação 360º da vida do profissionalApós uma semana de licença-paternidade, o professor americano Stewart Friedman se viu de volta à sala de aula em Wharton.

Diante de uma turma de MBA preparada para discutir motivação e sistemas de recompensa, ele não conseguia tirar da mente a figura de seu primeiro filho. Decidiu, então, dividir a experiência com os alunos e lhes fazer a pergunta que não tirava da cabeça desde que teve Gabriel em seus braços pela primeira vez: “É nossa responsabilidade criar ambientes de trabalho que auxiliem a desenvolver as novas gerações?”.

Nascia ali uma linha de pesquisa que seria desenvolvida ao longo de 20 anos e que culminou na publicação, em julho passado, de Total Leadership – Be a Better Leader, Have a Richer Life (“Liderança total – seja um líder melhor, tenha uma vida mais completa”, que deve ser lançado no Brasil até o final do ano).

Calcado em exercícios de auto-reflexão, o livro sintetiza o método desenvolvido por Friedman – hoje pai de três filhos – para auxiliar as pessoas a alinhar os diferentes objetivos de vida e buscar resultados que sejam significativos para todos eles, em busca de realização pessoal. Em muitos aspectos, o processo é similar ao da terapia, visto que requer uma completa imersão nos próprios valores, uma análise dos eventos mais significativos da história de vida e conversas francas com as pessoas mais importantes nos diferentes círculos de relacionamento.

Psicólogo especializado em gestão organizacional, conselheiro pessoal de líderes importantes como Al Gore e Jack Welch, Friedman afirma que sua metodologia guarda semelhanças importantes com a terapia individual, mas que opera num contexto mais amplo. “Enquanto a terapia trata de questões individuais, a Liderança Total trata do indivíduo no trabalho, na família e na sociedade”, disse em entrevista a Época NEGÓCIOS por telefone, de sua casa na Filadélfia.
LEIA NA INTEGRA….
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG84174-8378-18,00-REALIZACAO+TOTAL.html

STF suspende súmula do TST sobre pagamento de Insalubridade

Visita em 08/08/2008: http://www.sobes.org.br/

Fonte: STF – Supremo Tribunal Federal18/07/2008 10h31Na última terça-feira (15), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, concedeu liminar pedida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e suspendeu a aplicação de parte da Súmula 228, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), sobre pagamento de adicional de insalubridade.
A Súmula do TST permite a substituição do salário mínimo pelo salário básico no cálculo do adicional de insalubridade, salvo se houver critério mais vantajoso fixado por meio de convenção coletiva. Mendes suspendeu a parte do dispositivo que permite a utilização do salário básico no cálculo do adicional.
A CNI alegou que a súmula do TST afronta a Súmula nº 4, editada pelo STF no início do ano. Para Mendes, a argumentação “afigura-se plausível”. A confederação contesta o dispositivo em uma Reclamação (RCL 6266), instrumento jurídico próprio para preservar decisões da Suprema Corte e impedir desrespeito às súmulas vinculantes.
Em abril, o STF editou a Súmula Vinculante nº 4 para impedir a utilização do salário mínimo como base de cálculo de vantagem devida a servidor público ou a empregado, salvo nos casos previstos na Constituição. A decisão foi tomada no julgamento de processo que tratava sobre o pagamento de adicional de insalubridade para policiais militares paulistas.