Um grupo de brasileiros, liderados por Fharys Rossin, um ex-projetista da GM, cria um superesportivo de 700 000 reais para competir com Ferrari e Porsche

Nos últimos seis anos, a frase mais ouvida pelo projetista Fharys Rossin, um arquiteto de formação que se tornou um dos principais desenhistas de automóveis do país, foi: “Você está louco!” Rossin, hoje com 37 anos, trabalhou por 14 na General Motors, que também empregava seu pai, Sérgio Rossin. Em 2004, ao ver o pai demitido em um dos muitos cortes de funcionários que a montadora já fez, Rossin decidiu buscar um novo caminho para garantir que não teria o mesmo destino. “Essa profissão é muito incerta. Montadoras sempre passam por crises, e eu não queria isso para mim”, diz. Porsche e Audi teriam tentado contratá-lo. Rossin recusou. A despeito do ceticismo de amigos e dos riscos evidentes, colocou na cabeça que construiria o primeiro superesportivo brasileiro, um carro com a pretensão de competir com lendas como Ferrari, Lamborghini e Porsche. “Fui o primeiro a chamá-lo de louco”, diz o pai. No dia 27 de outubro, quando as portas do centro de exposições do Anhembi se abrirem para a 26a edição do Salão do Automóvel de São Paulo, o Vorax, nome provisório dado à “loucura” de Rossin, será apresentado ao público.

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http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0975/negocios/loucos-ou-visionarios-594682.html

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