Controle de depósitos em turbina

Engº Arno Rothbarth (http://www.meiofiltrante.com.br)

Nos dias atuais, e cada vez mais, há uma preocupação com a produção e principalmente demanda de energia elétrica no mundo. No Brasil não poderia ser diferente e é muito importante a avaliação da demanda energética do “parque industrial” onde o cosumo de energia é intensivo. Desde a década de noventa, é permitivo aos autoprodutores de energia elétrica comercializar o excedente de energia gerada na planta industrial. É fato marcante nas indústrias de celulose e nas usinas de açúcar e álcool que investiram em caldeiras e turbinas de maior potência para a cogeração de energia.

Com o aumento da potência das caldeiras e turbinas, investimentos devem ser ampliados no tratamento de água para ajustar as exigências de pureza do vapor enviado para os turbogeradores. Entretanto, tem haviado uma incidência muito maior do que o esperado de depósitos de sais em turbinas, atingindo palhetas, eixo e carcaça.

A água de alimentação de caldeira
Há muito tempo os sistemas de tratamento secundário de água para caldeira são exigidos para produzir uma água de alta qualidade, isto é, pureza mineral e orgânica. Matéria orgânica, cátions e ânions são “sequestrados” através de carvão ativado, zeólitos, resinas ou membranas, por processos de adsorção, filtração, troca iônica, etc. Ainda assim, ocorrem fugas dos sistemas de tratamento de água, que não permitem ou dificultam a obtenção de água 100% isenta de impurezas, ou seja, água formada apenas por Hidrogênio e Oxigênio [H2O].

A qualidade exigida para a água de caldeiras de média e alta pressão tem sido mais rigorosa quando é transformada em vapor para ser utilizada em turbinas, em processos termoelétricos e de cogeração. O teor de sílica deve ser o mais baixo possível – abaixo de 30 ppb (partes por bilhão) ou30 mg/m³.

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