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Equipamento necessário para combater incêndios urbanos, os hidrantes devem ser tratados como patrimônio público essencial para uma comunidade. Embora de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros, é a Sanepar quem instala e dá manutenção nos equipamentos, uma vez que estão ligados é rede pública de distribuição de água.

Em Londrina, somente no ano passado, 250 hidrantes de coluna, do total de 260 espalhados pela cidade, receberam correção da função hidráulica e pintura. Também foram realizadas reposições de tampas, que ao invés do ferro fundido passaram a ser de plástico. “Por algum tempo ladrões obrigaram os bombeiros a carregarem tampas sobressalentes para utilizar no momento de emergências. Ainda hoje há o problema com vândalos que destroem as tampas e jogam lixo dentro do equipamento”, afirma o gerente geral da Sanepar na Região Metropolitana de Londrina Sérgio Bahls.

Segundo o gerente, a manutenção dos hidrantes que estão nas vias públicas é feita com regularidade, inclusive com testes de pressão da rede. “O hidrante deve estar sempre em plena condição de uso. A reforma implicou em melhorias tanto na parte visual quanto na funcional. Avalio que a pintura prolongará o estado de conservação”, indica.

O responsável pelo Setor de Prevenção do Corpo de Bombeiros de Londrina Tenente Marafigo, explica que os caminhões-pipa da corporação têm água suficiente para apagar incêndios de pequena proporção e que os hidrantes são utilizados para completar a carga dos reservatórios em atendimentos mais complicados. “Tenho oito anos de atuação em Londrina e nunca ocorreu um problema maior. O número de hidrantes tem sido suficiente. Além disso, o bom funcionamento evita prejuízos para o trabalho de combate a incêndios e implica em menor dano material e econômico para a comunidade”, avalia.

Marafigo faz um apelo para que a comunidade cuide dos hidrantes. “Pedimos para que zelem por este importante equipamento. Se alguém observar algum ato de vandalismo deve ligar para o 193 para que Bombeiros e Polícia tomem medidas cabíveis”, aponta.

Prevenção

Além dos 300 hidrantes instalados em pontos estratégicos nas vias públicas de Londrina, o combate a incêndios também pode contar com equipamentos particulares em cerca de 5.000 imóveis. De acordo com o Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do Paraná, prédios a partir de quatro pavimentos ou que tenham área igual ou superior a 1.500 metros quadrados devem ter hidrantes próprios. A manutenção e o bom funcionamento destes equipamentos são de responsabilidade do proprietário do imóvel.

Segundo o Tenente Marafigo, são realizadas 30.000 vistorias anuais em edifícios residenciais, comerciais e industriais de Londrina. “Deste total, 25.000 não possuem sistema de hidrantes próprio, porque não existe a necessidade. Os demais seguem o Código, caso contrário são notificados para que regularizarem a situação. Além disto, se houver uma demanda e o equipamento não funcionar o proprietário pode ser responsabilizado civil e criminalmente. Porém como ainda não há lei específica, cabe ao Corpo de Bombeiros orientar e fiscalizar”, indica.

Descuido

Muitos hidrantes subterrâneos foram desativados nos últimos anos em Londrina. Marafigo explica que é comum virarem depósito de lixo e até serem recobertos por calçamento. “Infelizmente as pessoas não tem noção da utilidade dos hidrantes que estão em caixas subterrâneas. Eles lembram apenas das colunas vermelhas que estão à vista. Em muitos casos acaba-se jogando concreto e realizando o calçamento sobre este equipamento”, afirma.

De acordo com Sérgio Bahls, os 10 equipamentos do tipo coluna que ainda não foram reformados e outros 40 do tipo subterrâneo – em operação – devem receber melhorias ainda neste primeiro trimestre de 2009. Está prevista ainda a reforma dos 50 hidrantes instalados na cidade de Cambé.

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