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Curtume na capital já contabiliza cinco mortes

Em 2008, caldeira explodiu e matou quatro pessoas no curtume
Foto: Divulgação/Arquivo PC

Em 2008, a Indústria e Comércio de Couros Pantanal (Induspan), o curtume no Km 362 da BR-060, saída para Sidrolândia, em Campo Grande, já havia sido palco de quatro mortes. Na ocasião, uma autoclave (caldeira gigante) explodiu e 11 pessoas ficaram feridas.

O acidente no dia 16 de fevereiro provocou a morte na hora de Lourival Rosa Mendes, de 28 anos, e Valdemir Torres Nogueira, 38. Edivaldo Costa da Silva e José Miguel da Silva morreram na Santa Casa.

Na época, os bombeiros foram ao local e constataram péssimas condições de segurança para os funcionários. A vistoria do prédio havia vencido dois anos antes (em 2006) e os bombeiros constataram vários itens irregulares, como falta de manutenção da mangueira e do requinte (esguicho) e o não funcionamento do alarme de incêndio.

Neste sábado (2), por volta das 7h, foi a vez do funcionário Pedro Alberto Santana, de 48 anos, perder a vida.

Ao contrário do informado anteriormente, ele se enroscou em uma máquina conhecida como Fulão e foi arremessado para longe, explicou a Polícia Civil. O Fulão é uma espécie de centrifugadora que bate o couro por meio de movimentos giratórios. Pedro teve traumatismo craniano grave e morreu.

Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foram ao local. Pedro trabalhava na empresa há 15 anos. Ele deixa uma mulher e dois filhos.

O Capital News tenta falar com os responsáveis pela indústria, mas quando a reportagem explica o motivo do contato no telefone do curtume a ligação fica muda.

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